– Pacientes com dermatite seborreica tem maior tendência apresentar blefarite seborreica.
– Pacientes que sofrem de olho seco
– Pacientes com pele oleosa
– Pacientes com diagnóstico de rosácea

Somente através de uma avaliação detalhada, realizado com o auxílio de um aparelho microscópico, chamado lâmpada de fenda, é que se pode estabelecer qual é o tipo de blefarite e o tratamento mais adequado para cada caso. Os tipos mais frequentes são:
– Bacteriana – provocada por uma infecção bacteriana local;
– Seborreica – quando há aumento da produção de gordura pelas glândulas palpebrais;
– Alérgica – desencadeada por poeira, ácaros e substâncias químicas, como o rímel etc.

– Vermelhidão, inchaço das pálpebras dos olhos
– Descamação da pele das pálpebras, como “caspas”;
– Coceira nas pálpebras;
– Sensação de areia nos olhos ou sensação de corpo estranho;
– Lacrimejamento;
– Sensibilidade à luz (fotofobia);
– Dificuldade em abrir os olhos ao acordar
– Em casos graves, úlceras ou feridas perto da base dos cílios;
– Perda de cílios;
– Em alguns casos, até conjuntivite.

O tratamento é direcionado para a causa da blefarite. De forma geral deve ser realizada a higienização frequente das pálpebras com produtos específicos ou shampoo neutro infantil diluído. Compressas mornas sobre as pálpebras podem ser aplicadas para facilitar a remoção das crostas “caspas”. Para os casos mais intensos, é prescrito o uso de pomada local(nas pálpebras) com associação de antibiótico e corticóide. Já nos casos de difícil controle, é introduzido o tratamento com antibiótico por via oral, durante alguns meses, para intensificar a melhora.