Olho Seco

Olho seco é uma doença ocular ocasionada pela falta de lubrificação adequada da superfície dos olhos, devido à má qualidade ou à quantidade insuficiente de lágrima. O problema está presente em 10% da população, e também é conhecido como síndrome do olho seco ou síndrome da disfunção lacrimal.
A lágrima, ou filme lacrimal, é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais. Ela é composta por água, sais minerais, proteínas e gordura, com a função de lubrificar, limpar e proteger o olho das agressões causadas por substâncias estranhas ou micro-organismos.
Uma anomalia na produção ou na qualidade da lágrima pode provocar o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva. Essa condição que é conhecida como a síndrome do olho seco, acomete especialmente as mulheres mais velhas.
O distúrbio de Olho Seco ocasional, que pode ser facilmente controlado, é diferente da doença do Olho Seco crônica ou Ceratoconjuntivite Seca, na qual há uma conseqüente disfunção irritativa e inflamatória, que pode levar à destruição progressiva das células da superfície ocular.

Na síndrome do olho seco ou doença do olho seco não existe produção de lágrimas em quantidade suficiente ou, então, as lágrimas apesar de serem suficientes não possuem a qualidade necessária para manter os olhos lubrificados.
As lágrimas visam também proteger a superfície ocular das infeções e efeitos nocivos do meio ambiente. Estas contêm vitaminas, minerais, proteínas e lipídios. A presença de todas estas substâncias permite obter lágrimas de qualidade para hidratar, alimentar e lubrificar a córnea.
As lágrimas são produzidas pelas glândulas lacrimais, situadas atrás da pálpebra superior. Com o pestanejo das pálpebras, estas espalham-se e tornam a superfície corneana brilhante e transparente, formando o filme lacrimal.
O filme lacrimal é constituído por três camadas: lipídica, aquosa e mucina. A camada lipídica é a mais externa e impede a evaporação da lágrima, a camada mais interna é a mucina e permite adesividade do filme lacrimal à córnea, por sua vez, a camada mais espessa é a aquosa e é constituída por água.
O olho pode ser considerado seco não só pela falta de quantidade suficiente destes constituintes, mas também quando a qualidade está alterada
O paciente com diagnóstico de síndrome de olho seco tem má lubrificação ocular e sofre uma espécie de agressão, traumatismo, mesmo com o pestanejo (piscar).
Sintomas de olho seco ao acordar estão relacionados provavelmente com a síndrome do olho seco, isto é, existe uma diminuição da quantidade de lágrimas, principalmente na produção basal, ou deficiência na qualidade das mesmas (alteração da camada lipídica ou da mucina do filme lacrimal).

As causas mais frequentes de olho seco são: a idade, menopausa, uso de computador de uma forma contínua ou excessiva, ambiente com ar condicionado, uso de lentes de contato e alguns medicamentos (diuréticos, anti-histamínicos, benzodiazepínicos, antidepressivos, analgésicos, entre outros medicamentos usados em algumas doenças oculares e em algumas doenças sistémicas). O olho seco pode ocorrer em pessoas de ambos os sexos e em qualquer idade, embora o sexo feminino seja o mais afetado.

Os sintomas gerados pela Síndrome Do Olho Seco pode causar grande impacto na qualidade de vida do paciente. Entre os sintomas estão:
– Vermelhidão;
– Ardor e Irritação
– Visão embaçada;
– Fotofobia;
– Sensação de areia nos olhos;
– Dificuldade para ficar em lugares com ar-condicionado;
– Dificuldade para olhar para telas de computador;
– Olhos grudados ao acordar.

Há diversos métodos para diagnóstico e identificação da causa do olhos seco. Na maioria das vezes o simples exame clínico, através da lâmpada de fenda(biomicroscopia), é suficiente para diagnóstico e instituição do tratamento inicial. Entre os exames e avaliação da síndrome do olho seco, estão:
– Avaliação da frequência do Piscar;
– Avaliação da Margem das Pálpebras;
– Avaliação da Superfície Ocular com Corantes (Coloração com Fluoresceína Sódica);
– Medida do Tempo de Ruptura do Filme Lacrimal – Break Up Time – BUT;
– Avaliação do Índice de Proteção Ocular;
– Avaliação do Menisco Lacrimal;
– Coloração das Lesões Celulares (Corante fluoresceína, Corante Rosa Bengala e Corante Lissamina Verde);
– Avaliação da Produção da Lágrima pela Glândula Lacrimal – Teste de Schirmer;
– Análise da Qualidade do Filme Lacrimal;

O tratamento varia conforme a causa e o estágio da doença. Há várias formas de tratamento, que podem ser usadas isoladas ou associadas, de acordo com as características e as respostas dos pacientes. A maioria deles, felizmente, apresenta as formas mais simples da doença e conseguem viver bem só com o uso de lubrificantes oculares. Outras vezes podem ser necessário o uso de medicamentos orais como vitaminas e ácidos graxos essenciais não produzidos pelo organismo, entre outros, para melhorar o processo inflamatório e diminuir os sintomas. Caso esteja com sintomas, procure seu oftalmologista para receber a orientação e o tratamento adequado.

Galeria de Fotos (Olho Seco)

Dicas Importantes

  • Descanse os olhos com frequência (faça um pequeno intervalo a cada 30 a 40 minutos diante da tela de um computador, celular ou televisão).
  • Não se esqueça de piscar com maior frequência.
  • Hidrate-se bem.
  • Umidifique o ambiente: ambientes com ar condicionado prejudicam os olhos e aumentam a irritação dos olhos.
  • Evite contato com fatores irritantes. Evite também o tabagismo.
  • Tome os cuidados adequados com sua lente de contato.
  • Faça a higienização ocular adequada.
  • Evite o uso de substâncias como água boricada ou solução salina de Soro Fisiológico. O uso de colírios de lubrificantes como as lágrimas artificiais são mais adequados.
  • Retire a maquiagem das pálpebras antes de dormir.

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